O posto mal assombrado
Br 419, município de Anastácio, o posto policial fica a 21 km da cidade, por isto mesmo é conhecido por posto 21. A rodovia tem pouco movimento, principalmente a noite, o posto fica num lugar elevado acima do nível da rodovia e tem como vizinhos duas chácaras, em uma morava um casal de idosos e na outra uma Sra idosa e seus 3 netos(2 moças e 1 rapaz), sendo que o rapaz já na adolescência era o encarregado dos serviços do sitio, e muito amigo dos policiais, sendo freqüente sua presença no posto. Quando cheguei na região me contaram a historia de um policial que com a chegada da madrugada, foi para o alojamento para o descanso, deixando um outro colega cumprindo o turno; e que passado algum tempo o policial que estava de vigia foi surpreendido por gritos vindo do alojamento, correu para ver o que estava acontecendo com o parceiro, e ao adentrar no recinto se deparou com o colega com os olhos arregalados e a pistola na mão, apontando para algo que só ele via, com cautela o policial foi acalmado e posteriormente explicou o ocorrido para o parceiro. O posto devido ao pouco movimento da rodovia e aos constantes problemas de efetivo, constantemente o serviço ali era tirado por apenas um policial e num destes serviços, por volta das 23h, se encontrava apenas um policial de serviço e tinha a companhia do jovem da chácara vizinha, quando foi acionado para uma ocorrência a alguns quilômetros dali. Devido a urgência do deslocamento pediu para que o jovem permanecesse no posto até a sua volta, o que foi prontamente aceito pelo vizinho. Atendido a ocorrência o policial retorna ao posto, e chegado lá encontra o jovem aterrorizado do lado de fora, que lhe explica que após sua saída, ele se dirigiu para o alojamento, já que era tarde e como todo trabalhador rural precisava levantar logo pelo amanhecer. Logo pegou no sono, sendo que passado algum tempo algo pareceu lhe acordar, e quando ele abriu os olhos, viu uma mulher no canto do alojamento, o corpo começava a se formar de cima para baixo e a roupa era de um branco radiante. Diante desta visão o mesmo se levantou e saiu correndo desesperadamente para o lado de fora do posto, ali permanecendo até o retorno do policial. Sendo que a partir deste dia o jovem continuou a freqüentar o posto, mas nunca mais aceitou ali permanecer sem a presença dos policiais e a visão que ele teve foi a mesma que o policial disse ao colega ter visto na noite em que se desesperou no alojamento.
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