English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

     DOA – Divisão de Operações Aéreas


Seguindo sua vocação de salvar vidas, a PRF não mais se restringe a fiscalização de trânsito, a prevenção de acidentes e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Com o objetivo de prestar socorro de urgência e emergência, o DPRF- Departamento de Policia Rodoviária Federal, criou a Divisão de Operações Aéreas – DOA. Sendo desta divisão a responsabilidade pelo atendimento de vítimas de acidentes em rodovias e em qualquer outra situação que demande um deslocamento de urgência ou socorro em áreas de difícil acesso. A divisão possui bases em Brasília, São Paulo, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e mais recentemente no Mato Grosso do Sul. Cada base trabalha com um helicóptero (Curitiba possui duas aeronaves) e a base de Pernambuco possui também um avião, utilizado para identificar plantações de maconha, comuns na região. Atualmente os helicópteros trabalham preferencialmente no atendimento de vítimas de acidentes, sendo que algumas bases trabalham em convênio com o SAMU, transformando os seus helicópteros em UTI's aéreas. Cada helicóptero é tripulado por um piloto, um operador e um socorrista, sendo todos policiais rodoviários federais. Em bases conveniadas com o SAMU, em vez do socorrista trabalham um médico e um enfermeiro. O curso de formação de pilotos e operadores do DPRF é considerado um dos melhores entre as polícias brasileiras. Além do conhecimento técnico, os policiais treinam exaustivamente técnicas de salvamento nas mais diversas situações, inclusive em alto mar. Os operadores recebem treinamento de combate e a habilitação para operar os fuzis XM-15, utilizados pela divisão, de maneira a atuarem também como suporte tático contra o crime. A frota de aeronaves e compostas por: 06 Bell 407, 01 Bell 412, 04 Eurocopter EC-120, 01 Piper Seneca III.

sábado, 15 de setembro de 2012


              Grupamento de Policiamento Especial – GPE


O ano era 1999, o Departamento de Policia Rodoviária Federal tinha como diretor-geral o general da reserva Álvaro Henrique Vianna de Moraes, e preocupado com o aumento nas atribuições do órgão frente às necessidades que a sociedade exigia, começou um processo de reestruturação e capacitação em termos de pessoal, equipamentos e estrutura. E como parte deste processo iniciou-se à preparação de profissionais capacitados e preparados para lidar com as mais diversas situações de manutenção da ordem e segurança nas rodovias federais. Surgindo então o GPE - Grupamento de Policiamento Especial da PRF. Inicialmente se investiu em um grupo de instrutores pertencentes aos quadros da PRF - uma vez que os cursos de formação anteriormente sempre se utilizavam de instrutores de outros órgãos. Estes instrutores formados foram qualificados para atuarem como multiplicadores dos conhecimentos adquiridos em treinamentos. Como parte dos investimentos, alguns destes instrutores foram enviados aos EUA e a Israel, onde tiveram a oportunidade de fazerem cursos junto a SWAT e a Policia Israelense. Com a formação dos instrutores, 72 Policiais Rodoviários Federais foram selecionados em todas as unidades da federação, após um rigoroso processo psicológico e físico, para fazerem parte da primeira turma do GPE. Nascia assim o projeto de formação de uma força especializada dentro da PRF. Os policiais formados no GPE eram voluntários, desempenhavam suas funções diuturnamente nas rodovias, cumprindo normalmente suas escalas em suas respectivas lotações, e poderiam ser acionados a qualquer momento para deslocamento imediato para qualquer parte do país, subordinados unicamente ao DPRF. Nos deslocamentos além das viaturas convencionais, poderiam ser utilizados helicópteros e aviões. O GPE utilizava equipamentos, armamentos e munições especiais, como: gás anti-disturbio, bombas de efeito moral, munições de borracha, apetrechos para rapel, escudos, capacetes e coletes à prova de balas. Fazia parte da grade curricular do curso de formação as seguintes matérias: Armamento, munição e técnicas de tiro, Controle de distúrbio civil, Técnicas de operações policiais especiais, Operações aéreas em rodovia, Execução de tiro-adaptação e tiro de combate policial, Gerenciamento de crise, Direitos humanos, Táticas de abordagem, Formação tática, Técnicas de perseguição, Evasão tática, Identificação de veículos suspeitos, Manobras de procedimentos de segurança, Educação física, Defesa pessoal (revista, uso de algema, condução de pessoas, imobilização), Legislação aplicada à PRF, Policiamento de trânsito rodoviário, Legislação aplicada a entorpecentes, Procedimento de fiscalização, Técnicas verticais (rapel), Informática aplicada à PRF, Relações interpessoais, Técnicas de abordagem e Desembarque tático. Com o GPE, a Policia Rodoviária Federal, passou a ser requisitada por inúmeras autoridades judiciarias e membros do Ministério Público em diversas operações de busca e apreensão e ações contra o crime organizado, tanto em rodovias quanto em perímetros urbanos. A PRF passou a ser vista como um órgão atuante não só nas atividades relacionadas ao transito nas rodovias, como também no combate ao crime. Ao todo foram formados quase 800 policiais e 120 instrutores fixos, mas com a saída de Álvaro Henrique Vianna de Moraes do DPRF, o GPE foi deixado de lado, sendo aproveitado parte do projeto para se chegar ao que hoje temos em termos de policiamento especial e ensino no DPRF. 



terça-feira, 11 de setembro de 2012



   O condutor mascarado



Ao atender a denuncia de condutores de que um veículo estaria sendo conduzido de forma perigosa, colocando em risco a vida de terceiros, a PRF se deparou com uma situação inusitada nesta sexta-feira (07/09) durante a Operação Independência, no estado da Bahia. Os policiais abordaram o veículo de carga do tipo “cegonha” no Km 550 da BR 324, próximo ao município de Amélia Rodrigues/BA, e para a surpresa dos policiais, o motorista ao ser abordado utilizava uma máscara do diabo, e segundo o que foi informado pelos denunciantes, o mesmo dirigia de forma perigosa, “jogando” o veículo em direção aos outros usuários da via, e intimidando as pessoas através da máscara.  O condutor mascarado informou que saiu de uma fábrica de veículos em Camaçari/BA e seguia viagem para São Paulo/SP e que sua intenção era apenas assustar os outros motoristas e não ser reconhecido pelas pessoas, uma vez que viajava acompanhado por sua amante e não queria ser identificado por nenhum conhecido, negando que tivesse dirigindo perigosamente.  A PRF alerta que esse tipo de conduta é ilegal e perigosa, porque coloca a vida das pessoas em risco, atrapalha o trânsito e pode provocar acidentes. O mascarado foi detido em flagrante por direção perigosa e encaminhado à policia civil, onde após ser ouvido foi liberado. Se condenado, o motorista poderá  pegar até um ano de prisão.