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domingo, 18 de março de 2012

       PRF prende falso inspetor da PRF
Divulgação PRF
               Em abordagem de rotina neste domingo(18/03/2012), a um ônibus interestadual que  seguia para  Goiânia(GO), a PRF de Primavera do Leste (MT) prendeu um homem que se fazia passar por Inspetor da PRF. Durante checagem aos antecedentes criminais do  passageiro os policiais descobriram que constava contra o mesmo um mandado de prisão em aberto. Com o passageiro foram encontrados documentos falsos e varias fichas de inscrição para o concurso da PRF, que o mesmo alegou que comercializava se aproveitando do grande interesse que este concurso gera nos candidatos a cargos publicos.
O indivíduo portava inúmeras cópias de documentos, além de 02 carteirinhas do Senado Federal com indicios claros de inautenticidade e  uma carteira de estudante de engenharia com validade "permanente", embora o conduzido tenha declarado em entrevista aos policiais ter estudado apenas o ensino fundamental.
O motorista do ônibus relatou que o passageiro se  vestia com uma camisa com o  brasão  da  PRF e identificou-se como inspetor da corporação, ao embarcar no coletivo.
Diante dos fatos, o individuo foi preso e encaminhado para a Delegacia de Policia Civil de Primavera do Leste(MT).




Receptador para veiculo para ajudar usuário e tem o cabrito roubado
  1. A PRF se deparou com uma ocorrência inusitada no município de Jaraguari (MS), no domingo (11/12/2011). Ao atender uma ocorrência de assalto ocorrida em uma estrada vicinal os policiais verificaram que tanto os autores do assalto, como as vitimas, estavam a serviço da criminalidade, agindo como receptadores de veículos roubados com destino a fronteira com o Paraguai. A ocorrência foi atendida com o apoio da Policia Militar da cidade. Os envolvidos usavam uma estrada vicinal (cabriteira), para desviarem do posto da PRF, quando o VW Gol ano 99 apresentou problemas mecânicos deixando a malagem a pé na beira do mato. É quando um homem de 22 anos que vinha da cidade de Goiânia (GO) com outro veiculo VW Gol ano 2011 juntamente com um amigo, parou para ajudar e foram assaltados. Ao procurarem a policia para darem queixa do ocorrido, a PRF verifica que o veiculo estragado é produto de furto no dia 05/12 na cidade de Goiânia (GO), os PRFs passam a informação do ocorrido para a PM, e os policiais da Força Tática do 9° BPM, por volta das 22h, localizam e prendem os assaltantes em um posto telefônico desativado no distrito de Jatobá. São eles, Rosângela, 33 anos, Marcos Aurélio, 31 anos e Fabrício, 22 anos. Ao checarem o veiculo recuperado os policiais descobrem que o mesmo também e produto de furto na cidade de Goiânia (GO) no dia 02/12, resultado: a vitima acaba também recebendo voz de prisão pelo crime de receptação, e é conduzida juntamente com os assaltantes para a delegacia de policia local, restando aos elementos agora, tempo de sobra para se conhecerem e resolverem as diferenças na grade do Dr. Delega.








domingo, 4 de março de 2012

Inserção da Mulher na Polícia Rodoviária Federal

É comum que se faça uma associação imediata entre a polícia e a parte problemática da sociedade: crimes, violência, desordem, ilegalidade. Até por ter sido inspirada nas forças do exército, as polícias são preparadas para situações de confronto, sendo cultuado que seus componentes sejam fortes, viris, corajosos e, preferencialmente, másculos. Dessa forma, o imaginário da sociedade é povoado de policiais fortes, broncos, truculentos, pois acredita-se que o trabalho árduo, sujo e perigoso tenha de ser realizados por homens – o ethos guerreiro.
Dessa forma, a atividade policial, vista como uma atividade excitante e perigosa, acaba sendo cobiçada por muitos homens para a reafirmação de suas identidades. Para muitos, o perigo, a agitação, a camaradagem masculina e a demanda, ainda que ocasional, por força física e coragem, são os traços atrativos da polícia.
A entrada de mulheres na corporação e, sobretudo, o desempenho das atividades historicamente reservadas aos homens implica, indiretamente, admitir que as tais características masculinas sejam menos importantes do que se imaginava.
As mulheres que decidem entrar na polícia sabem que encontrarão um ambiente inóspito. A profissão é dura. E com isso, não se quer dizer que haverá perigos, aventuras, perseguições e prisões de criminosos a cada dia. Há policiais que nunca participaram de uma troca de tiros durante toda a sua vida profissional. Os casos que necessitam de força física, de luta corporal, são exceções. Entretanto, os longos turnos de trabalho, a necessidade de horas a fio em pé ou em ronda dentro de uma viatura, a exposição a ruídos constantes, produtos químicos, poluição, a necessidade de carregar equipamentos pesados, o contato freqüente com desgraças (acidentes, homicídios, agressões) são alguns dos fatores que fazem desta profissão uma atividade difícil e que acarreta desgastes físicos e psicológicos. É comum entre policiais que haja fadiga e perturbação dos ritmos fisiológicos, bem como problemas familiares e de inserção social. As condições de trabalho precárias, e às vezes indignas, também marcam fortemente o dia-a-dia do policial.
Não é usual que um homem adulto encare com naturalidade o fato de depender de uma mulher, sobretudo, quando essa dependência pode dizer respeito à sua integridade física ou mesmo sobrevivência. Somente isso, já acarreta uma dificuldade para a convivência de colegas homens e mulheres nessa profissão. Muitas vezes, as mulheres são vistas com ressalva por muitos de seus colegas homens e têm de provar constantemente a sua capacidade e competência.
Além de problemas de relacionamento, algumas mulheres acabam sofrendo discriminações dentro da polícia. Sem contar que algumas mulheres, para obterem sucesso na interação social com os colegas, acabam masculinizando suas atitudes (modo de agir, jeito de falar...) ou se anulando, para serem aceitas.
Na Polícia Rodoviária Federal, o ingresso da primeira mulher em seus quadros se deu em 1975. Apesar desta instituição ter sido criada pelo clamor público solicitando guardiões nas rodovias e apesar de muitas vezes ser considerada uma polícia cidadã, a PRF ainda carrega em si traços militares e também apresenta a problemática de inserção do gênero feminino em seus quadros, exatamente como descrito de maneira geral acima.
Ainda hoje, as estruturas físicas da Polícia Rodoviária Federal não são condizentes com a intimidade, a saúde e as peculiaridades das mulheres, pois, na maioria dos postos não há banheiros nem alojamentos femininos. Em casos isolados, policiais femininas relataram situações vexatórias e constrangedoras por conta do compartilhamento de banheiros e alojamentos. Os coletes, uniformes e armamentos ainda não são apropriados, levando-se em consideração a anatomia feminina. O tempo de serviço para aposentadoria (mesmo com a dupla jornada da mulher) ainda é o mesmo do homem.
Além dos problemas estruturais, enfrentamos também o preconceito. Muitos colegas acreditam que as mulheres não estão preparadas para a atividade fim. Já ouvimos até absurdos de que mulher não sabe nem dirigir, que só atrapalha, que sempre apresenta problemas psicológicos e que serve só para passar o café no posto. O desrespeito chega a pontos extremos de humilhação, mas o maior problema é o preconceito velado, pois este é o mais difícil de combater.
Há de se ressaltar que este comportamento não é generalizado e percebemos, gradualmente, embora devagar, uma melhora no trato com a policial feminina, evolução que tenta acompanhar as recentes mudanças na sociedade em geral.
Fonte: Pamela Vieira