
Em uma ação contra o crime ambiental na madrugada desta segunda-feira (15/08/11), a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 900 canários peruanos, na BR 262 entre os municípios de Miranda/MS e Corumbá/MS. Os pássaros estavam em um veículo GM/Classic, com placas de Corumbá/MS, conduzido por D.S.F., de 42 anos, e tinha como passageira a sua sogra e proprietária do veículo, E.M.A., de 54 anos. A descoberta se deu quando os policiais procederam a revista no veiculo, e constataram a presença dos pássaros distribuídos em diversas gaiolas, em péssimas condições de transporte. O casal após a descoberta afirmou que levariam os pássaros ate a capital Campo Grande/MS e receberiam R$ 3mil pelo serviço, que foram contratados por dois homens em Corumbá/MS, e que os mandantes estariam aguardando a encomenda no município de Anastácio/MS, em um veiculo GM/Vectra de cor prata com placa de Minas Gerais. De posse destas informações os policiais acionaram a equipe PRF de Anastácio/MS para fazerem a abordagem do veículo suspeito. As informações dos traficantes de animais silvestres estavam corretas e no veiculo Vectra foram presos o condutor J.C.D.M., de 46 anos, e o passageiro M.D.J., de 64 anos, ambos já com passagens pela policia por tráfico de animais silvestres, ambos alegaram que contrataram os corumbaenses por terem problemas com a justiça e pelo fato de que se o veiculo e ocupantes fossem de Mato Grosso do Sul, despertaria menos atenção. As quatro pessoas envolvidas, os veículos e os pássaros foram encaminhados a Policia Federal em Corumbá/MS, onde além de serem indiciados por crime ambiental, os traficantes de animais foram multados pela Policia Militar Ambiental em R$ 300 mil reais, e se condenados podem pegar uma pena de três meses a um ano de detenção. Esta é a terceira grande apreensão destes animais realizada pela PRF este ano no estado do Mato Grosso do Sul, a outras duas foram no município de Três Lagoas. Os canários apreendidos foram encaminhados ao CRAS(Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), pela PMA, onde após um período de quarentena devem serem encaminhados ao pais de origem, já que não pertencem a fauna brasileira.