Seguindo sua vocação
de salvar vidas, a PRF não mais se restringe a fiscalização de trânsito, a
prevenção de acidentes e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Com o
objetivo de prestar socorro de urgência e emergência, o DPRF- Departamento de
Policia Rodoviária Federal, criou a Divisão de Operações Aéreas – DOA. Sendo desta divisão a responsabilidade pelo atendimento de vítimas de acidentes em rodovias e em qualquer
outra situação que demande um deslocamento de urgência ou socorro em áreas de
difícil acesso. A divisão possui bases em Brasília, São Paulo, Pernambuco,
Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e mais recentemente no Mato Grosso do
Sul. Cada base trabalha com um helicóptero (Curitiba possui duas aeronaves) e a
base de Pernambuco possui também um avião, utilizado para identificar
plantações de maconha, comuns na região. Atualmente os helicópteros trabalham
preferencialmente no atendimento de vítimas de acidentes, sendo que algumas
bases trabalham em convênio com o SAMU, transformando os seus helicópteros em UTI's
aéreas. Cada helicóptero é tripulado por um piloto, um operador e um
socorrista, sendo todos policiais rodoviários federais. Em bases conveniadas
com o SAMU, em vez do socorrista trabalham um médico e um enfermeiro. O curso
de formação de pilotos e operadores do DPRF é considerado um dos melhores entre
as polícias brasileiras. Além do conhecimento técnico, os policiais treinam
exaustivamente técnicas de salvamento nas mais diversas situações, inclusive em
alto mar. Os operadores recebem treinamento de combate e a habilitação para
operar os fuzis XM-15, utilizados pela divisão, de maneira a atuarem também
como suporte tático contra o crime. A frota de aeronaves e compostas por: 06
Bell 407, 01 Bell 412, 04 Eurocopter EC-120, 01 Piper Seneca III.
sábado, 15 de setembro de 2012
Grupamento de Policiamento Especial – GPE
O ano era 1999, o Departamento de Policia Rodoviária Federal
tinha como diretor-geral o general da reserva Álvaro Henrique Vianna de Moraes,
e preocupado com o aumento nas atribuições do órgão frente às necessidades que
a sociedade exigia, começou um processo de reestruturação e capacitação em
termos de pessoal, equipamentos e estrutura. E como parte deste processo
iniciou-se à preparação de profissionais capacitados e preparados para lidar
com as mais diversas situações de manutenção da ordem e segurança nas rodovias
federais. Surgindo então o GPE - Grupamento de Policiamento Especial da PRF.
Inicialmente se investiu em um grupo de instrutores pertencentes aos quadros da
PRF - uma vez que os cursos de formação anteriormente sempre se utilizavam de instrutores
de outros órgãos. Estes instrutores formados foram qualificados para atuarem
como multiplicadores dos conhecimentos adquiridos em treinamentos. Como parte
dos investimentos, alguns destes instrutores foram enviados aos EUA e a Israel,
onde tiveram a oportunidade de fazerem cursos junto a SWAT e a Policia
Israelense. Com a formação dos instrutores, 72 Policiais Rodoviários Federais
foram selecionados em todas as unidades da federação, após um rigoroso processo
psicológico e físico, para fazerem parte da primeira turma do GPE. Nascia assim
o projeto de formação de uma força especializada dentro da PRF. Os policiais
formados no GPE eram voluntários, desempenhavam suas funções diuturnamente nas
rodovias, cumprindo normalmente suas escalas em suas respectivas lotações, e
poderiam ser acionados a qualquer momento para deslocamento imediato para
qualquer parte do país, subordinados unicamente ao DPRF. Nos deslocamentos além das viaturas
convencionais, poderiam ser utilizados helicópteros e aviões. O GPE utilizava
equipamentos, armamentos e munições especiais, como: gás anti-disturbio, bombas
de efeito moral, munições de borracha, apetrechos para rapel, escudos, capacetes
e coletes à prova de balas. Fazia parte da grade curricular do curso de
formação as seguintes matérias: Armamento, munição e técnicas de tiro, Controle
de distúrbio civil, Técnicas de operações policiais especiais, Operações aéreas
em rodovia, Execução de tiro-adaptação e tiro de combate policial, Gerenciamento
de crise, Direitos humanos, Táticas de abordagem, Formação tática, Técnicas de
perseguição, Evasão tática, Identificação de veículos suspeitos, Manobras de
procedimentos de segurança, Educação física, Defesa pessoal (revista, uso de
algema, condução de pessoas, imobilização), Legislação aplicada à PRF,
Policiamento de trânsito rodoviário, Legislação aplicada a entorpecentes, Procedimento
de fiscalização, Técnicas verticais (rapel), Informática aplicada à PRF,
Relações interpessoais, Técnicas de abordagem e Desembarque tático. Com o GPE,
a Policia Rodoviária Federal, passou a ser requisitada por inúmeras autoridades
judiciarias e membros do Ministério Público em diversas operações de busca e
apreensão e ações contra o crime organizado, tanto em rodovias quanto em
perímetros urbanos. A PRF passou a ser vista como um órgão atuante não só nas
atividades relacionadas ao transito nas rodovias, como também no combate ao
crime. Ao todo foram formados quase 800 policiais e 120 instrutores fixos, mas
com a saída de Álvaro Henrique Vianna de Moraes do DPRF, o GPE foi deixado de
lado, sendo aproveitado parte do projeto para se chegar ao que hoje temos em
termos de policiamento especial e ensino no DPRF.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Ao atender a denuncia de
condutores de que um veículo estaria sendo conduzido de forma perigosa,
colocando em risco a vida de terceiros, a PRF se deparou com uma situação
inusitada nesta sexta-feira (07/09) durante a Operação Independência, no estado
da Bahia. Os policiais abordaram o veículo de carga do tipo “cegonha” no Km 550
da BR 324, próximo ao município de Amélia Rodrigues/BA, e para a surpresa dos
policiais, o motorista ao ser abordado utilizava uma máscara do diabo, e
segundo o que foi informado pelos denunciantes, o mesmo dirigia de forma
perigosa, “jogando” o veículo em direção aos outros usuários da via, e
intimidando as pessoas através da máscara. O condutor mascarado informou que saiu de uma
fábrica de veículos em Camaçari/BA e seguia viagem para São Paulo/SP e que sua
intenção era apenas assustar os outros motoristas e não ser reconhecido pelas
pessoas, uma vez que viajava acompanhado por sua amante e não queria ser identificado
por nenhum conhecido, negando que tivesse dirigindo perigosamente. A PRF alerta que esse tipo de conduta é ilegal
e perigosa, porque coloca a vida das pessoas em risco, atrapalha o trânsito e pode provocar
acidentes. O mascarado foi detido em flagrante por direção perigosa e
encaminhado à policia civil, onde após ser ouvido foi liberado. Se condenado, o
motorista poderá pegar até um ano de
prisão.
Assinar:
Postagens (Atom)