Zé da Faca
Operação Proclamação da República, fiscalização redobrada, todo o efetivo disponível é utilizado, com ênfase no excesso de velocidade, ultrapassagem em locais proibido e principalmente na realização de testes de alcoolemia para se detectar possíveis condutores embriagados. Ao longo da rodovia vários pontos de fiscalização são criados e equipes se revezam a todo tempo, tornando a fiscalização mais constante e eficaz. E neste cenário que um dos policiais de serviço aborda um motociclista e logo verifica indícios de embriaguez. Submetido ao bafômetro a suspeita se confirma e é dado voz de prisão ao motociclista embriagado. Durante o preenchimento da papelada, o cidadão e checado e se descobre que contra o mesmo consta mandado de prisão em aberto por quebra de condicional, indagado a respeito pelos policiais o mesmo responde: " Foi um homicídio, eu tinha um revolver mais resolvi matar o cara na faca, gosto de ver o cabra sangrando". Neste momento, o outro policial da equipe aborda outro motociclista, que igualmente apresenta indícios de estar sob efeito de álcool. Submetido ao teste do bafômetro acaba apresentando também resultado positivo, recebendo voz de prisão por dirigir embriagado, é quando o motociclista homicida começa a chorar como uma criança na frente de todos, e o segundo motociclista eufórico pelo efeito do álcool e sem saber do passado do chorão, começa a falar para ele: " Tá parecendo uma franguinha, viadinho, só falta ligar pra mamãe e falar que ta preso, toma tento cara, vira homem, vamos logo pra delegacia e pronto". A parte burocrática segue sem alteração, e chegando à delegacia de policia, os dois presos são apresentados ao agente de policia de plantão que ao ver o motociclista homicida vai logo dizendo: " Pô cara você é o Zé da Faca né? O tal que gosta de matar só na faca! Quebrou a condicional por quê cara"? Ouvindo isso o segundo motociclista perdendo a euforia que até então apresentava pede um telefone ao policial que o acompanha e ligando pra mãe começa a chorar dizendo: " Mãe manda alguém aqui, urgente, para pagar a minha fiança, não posso ir pra cela não mãe, se eu for to ferrado"! Moral da historia: Quem fala demais dá bom dia a cavalo. Ditado valido ate sob influência de álcool.